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Márcia Abrahão Moura

Márcia Abrahão Moura é reitora da Universidade de Brasília (UnB) desde novembro de 2016. Foi a primeira mulher a ocupar o cargo na instituição, tendo sido reeleita em primeiro turno em 2020 para um novo mandato de quatro anos. Ela é presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), para o mandato 2022/2023. É a primeira vez que um reitor ou uma reitora da UnB ocupa o cargo. No mandato 2021/2022, foi 2ª vice-presidente da Associação.

Possui graduação, mestrado e doutorado em Geologia pela UnB, com período sanduíche na Université d’Orléans e no BRGM (Service Géologique National), na França. É docente do Instituto de Geociências (IG) da UnB desde 1995. Tornou-se professora titular em 2019. Fez estágio pós-doutoral na Queen’s University, no Canadá.

Como decana de Ensino de Graduação entre abril de 2008 e dezembro de 2011, coordenou o Reuni – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Esteve à frente da criação dos campi de Gama e Ceilândia e da ampliação de vagas nos campi de Planaltina e Darcy Ribeiro. No período, foram instituídos 36 cursos de graduação na Universidade, muitos no turno noturno.

Márcia Abrahão foi também vice-diretora e diretora do Instituto de Geociências. Pesquisadora nessa área, tem experiência em granitos e mineralizações associadas, em depósitos do Brasil, Cuba, Peru e Colômbia. Atua principalmente nos seguintes temas: metalogenia, hidrotermalismo, inclusões fluidas, isótopos estáveis, petrologia e mineralogia. Além do ensino na graduação, acumula experiência como pesquisadora do CNPq e como membro do Programa de Pós-Graduação em Geologia. Possui também publicações na área de gestão universitária.

As realizações de sua gestão na reitoria da UnB incluem a criação do Decanato de Pós-graduação (DPG) e do Decanato de Pesquisa e Inovação (DPI), da Câmara de Projetos, Convênios, Contratos e Instrumentos Correlatos (Capro), da Secretaria de Infraestrutura e da Câmara de Direitos Humanos. A nova Secretaria de Meio Ambiente (SeMA) mostra o comprometimento com a sustentabilidade, reforçado pela instalação de usinas fotovoltaicas em todos os campi.

Márcia Abrahão também implementou o Sistema de Gestão Integrada (SIG) e estabeleceu um Plano de Obras, que permitiu a conclusão de obras que estavam inacabadas e novas edificações para melhoria das necessidades acadêmicas: Engenharia Florestal, ULEG-FT; ULEG-FS; LDTEA-FGA, entre outras. Destacam-se ainda o fortalecimento das instâncias colegiadas da Universidade e a ampliação de recursos para as unidades acadêmicas e para editais de apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, além da assistência estudantil.

Novos polos de extensão (Cidade Estrutural e Paranoá) fizeram a UnB ampliar sua atuação no Distrito Federal. Foi criada a Diretoria de Planejamento e Acompanhamento Pedagógico das Licenciaturas (DAPLI), no Decanato de Ensino de Graduação. A saúde mental e a inclusão ganharam maior relevância com a criação das diretorias de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu) e de Acessibilidade (Daces).  

No enfrentamento à pandemia de covid-19, a Universidade de Brasília se adaptou à nova realidade para preservar vidas e para que as perdas didático-pedagógicas fossem as menores possíveis. Mesmo em um cenário de restrições orçamentárias, a UnB continua a proporcionar ensino de qualidade, a fazer pesquisa de ponta e a se aproximar cada vez mais da comunidade. 


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